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israel x palestina

Israel X Palestina:
o conflito milenar de ontem, hoje e sempre.

Atualidades (2023)

aramis

Em um sábado, no dia 7 de outubro de 2023, o mundo acordou atordoado com um ateque sem precedentes do grupo armado palestino Hamas contra Israel. Antes o foco concentrado na guerra entre Croácia e Rússia, que agora perde espaço para o conflito entre os povos de Israel e Palestina.

Apesar da enorme diferenças entre o poderia militar israelense e as forças do Hamas, Israel foi surpeendido com ataques de terra e ar nunca presenciados, o que fez todo o mundo voltar suas câmeras para o conflito. Além das redes de notícias 24 horas e muitos canais que cobrem a guerra ao vivo, como é comum nos dias de hoje, surgiram vídeos no Youtube que tentam explicar as origens e porque deste conflito.

Um desses documentários foi um produzidos pelo canal BBC News dividido em três partes que tenta explicar o porque do conflito de ontem, hoje e sempre.


Para entender o conflito Israel versus Palestina.

Para entender porque o grupo Hamas atacou Israel é preciso voltar ao início do século XIX quando o sionísmo se espalhou pela Europa. Mais antes temos de citar o termo antissemitismo que foi um dos motivos para o surgimento do movimento do sionismo. Além disso, foi importante outro fenômeno histórico, a Diáspora Judaica. Entendendo estas três difinições, você começara a entender o que aconteceu naquele sábado, que muitos compararam ao acontecimentos de 11 de setembro.

Antessemitismo. origem, causa e efeitos.

O antissemitismo, que é o preconceito, a hostilidade ou a discriminação contra judeus, tem raízes profundas na história e se desenvolveu ao longo de séculos. Não há uma única data ou evento específico que tenha marcado o surgimento do antissemitismo, mas é possível identificar vários momentos-chave e fatores históricos que contribuíram para sua formação.

O antissemitismo tem raízes antigas, remontando a períodos pré-cristãos. Na Antiguidade, os judeus eram frequentemente considerados estrangeiros e diferentes das sociedades em que viviam devido às suas práticas religiosas e culturais distintas que frequentemente exacerbavam estereótipos e preconceitos.

Com a ascensão do cristianismo no Império Romano, a relação entre judeus e cristãos tornou-se tensa. O cristianismo adotou algumas visões negativas em relação aos judeus, associando-os ao papel da crucificação de Jesus Cristo.

Durante a Idade Média, os judeus enfrentaram perseguições e expulsões em várias partes da Europa. Por exemplo, eles foram expulsos da Inglaterra em 1290 e da Espanha em 1492. O surgimento do mito da “conspiração judaica” também teve um papel na disseminação do antissemitismo, com a falsa alegação de que os judeus estavam conspirando para controlar o mundo.

antessemitismo

O antissemitismo culminou em um dos eventos mais sombrios da história, o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. Os nazistas, liderados por Adolf Hitler, perseguiram e assassinaram sistematicamente milhões de judeus em um genocídio sem precedentes. O Holocausto chocou o mundo e trouxe uma consciência renovada sobre os perigos do antissemitismo.

A Diáspora Judaica: Uma Jornada de Milênios.

Com antissemitismo, entre outros fatores, ocorreu o fenômeno histórico denominado diáspora judaica. Este fato se estende por milênios e desempenhou um papel fundamental na formação da cultura, da religião e da história judaica. O termo “diáspora” refere-se à dispersão do povo judeu por diferentes partes do mundo, fora de sua terra ancestral na Terra de Israel. O Holocausto, como citado antes, levou a um grande deslocamento de sobreviventes judeus após a Segunda Guerra Mundial.

A diáspora judaica foi impulsionada por uma série de fatores ao longo dos séculos:

  • Perseguições e Exílios: Os judeus frequentemente enfrentaram perseguições e expulsões de suas terras de origem, seja por razões religiosas, políticas ou econômicas;
  • Comércio e Mobilidade: A diáspora judaica também foi impulsionada por atividades comerciais e oportunidades de negócios que levaram muitos judeus a se estabelecerem em diferentes partes do mundo;
  • Busca de Melhores Condições de Vida: Em muitos casos, os judeus deixaram suas terras de origem em busca de melhores condições de vida e liberdade religiosa.

Sionismo: o retorno para casa.

Sionismo é o termo utilizado para se referir a um movimento político que surgiu na comunidade judia europeia no final do século XIX e que defendia a ideia da formação de um Estado Nacional que abrigasse os judeus na Palestina. A partir dessa definição, é importante esclarecer que, quando surgiu, o sionismo não tinha apenas um caráter nacionalista, mas era um movimento que visava colonizar definitivamente a Palestina.

Theador Herzl

O principal defensor do sionismo foi o húngaro Theodor Herzl que cresceu em uma família judia assimilada e adquiriu uma educação sólida, estudando direito na Universidade de Viena e, posteriormente, trabalhando como jornalista.

Para promover sua visão, Herzl convocou o Primeiro Congresso Sionista em Basileia, Suíça, em 1897. O congresso marcou a fundação da Organização Sionista Mundial (OSM), que se tornou o principal veículo para a promoção do sionismo em todo o mundo. Herzl foi eleito como o primeiro presidente da OSM, cargo que ocupou até sua morte em 1904.

Herzl argumentava que a criação de um Estado judeu resolveria não apenas o problema do antissemitismo, mas também proporcionaria um refúgio seguro para os judeus em todo o mundo. Ele propôs que o Estado fosse estabelecido com o apoio das potências mundiais e com base em princípios democráticos e igualitários.

A criação do Estado de Israel e o início dos conflitos entre judeus e palestinos.

Você sabia que havia diferentes opções para criação do estado judeu? Até mesmo a Argentina foi cogitada, assim como na Uganda na Africa ou mesmo uma região da Sibéria chamada Birobidzhan (Birobidjan), na fronteira entre a Rússia e a China. Mas haviam partidários que sugeriram a criação de um Estado no território onde se situara o reino de Israel histórico, na área geográfica conhecida na época como Palestina, em faixa de terra de cerca de 400 km de extensão entre o Mar Mediterrâneo e o vale do rio Jordão.

Criação Estado Israel

O problema é que esta região não estava vazia e é considerada sagrada não apenas pelos judeus, mas também por muçulmanos e cristãos. Além disso, quando a criação do Estado judeu começou a ser considerada, essa área pertencia ao Império Otomano. E, apesar de existir uma pequena comunidade judaica lá, a população era predominantemente árabe.

Mas um acontecimento histórico mudou tudo: a Primeira Guerra Mundial. No final da chamada Grande Guerra, o Império Otomano foi derrotado e se desintegrou. As potências européias que venceram a guerra dividiram entre si vários de seus territórios. Entre outras partes do Oriente Medio, os britanicos passaram a controlar a região da Palestina.

Mandato britânico sob a palestina

O governo britânico da época era favorável à causa sionista e tornou isto claro com a Declaração de Balfour, que foi uma carta escrita pelo então Ministro das Relações Exteriores britânico, Arthur Balfour. O documento teve um impacto profundo na história da região que hoje abriga Israel e os Territórios Palestinos. Essa declaração delineou o compromisso do Reino Unido em apoiar o estabelecimento de um “lar nacional para o povo judeu” na Palestina.

Os britânicos acreditavam que a Declaração de Balfour poderia influenciar as comunidades judaicas na Rússia e nos Estados Unidos, ambos importantes aliados na guerra. Além disso, os britânicos consideravam a possibilidade de manter um controle indireto sobre a Palestina.

A Declaração de Balfour foi cuidadosamente redigida para evitar compromissos específicos e garantir que os direitos das comunidades não judaicas na Palestina fossem preservados. No entanto, ela estabeleceu o apoio oficial britânico à ideia de um Estado judeu na Palestina.

Durante a administração do Reino Unido, a população judaica na Palestina aumentou significativamente devido à imigração judaica, em conformidade com a Declaração de Balfour. O apoio britânico à migração judaica e ao estabelecimento de um lar nacional levou a conflitos com a população árabe local. Esse conflito eventualmente evoluiu para o conflito árabe-judeu, que continuou mesmo após a retirada britânica da Palestina em 1948.

Para tentar resolver este conflito em 1947, a ONU aprovou um plano de partilha que levou à criação do Estado de Israel em 1948. O plano consistia na criação de um Estado Judeu e um Estado Árabe com Jerusalém com um regime especial.

Plano de partilha da ONU

Os judeus que viviam lá aceitaram a oferta, mas os palestinos não estavam disposto a ceder seu território. O plano da ONU foi aprovado, mas nunca foi implementado. E detonou uma sucessão de eventos que mudariam a história.

No dia 14 de maio de 1948 duas coisas aconteceram: o chamado mandato britânico da Palestina encerrou oficialmente e se retirou imediatamente da região sem implementar o plano de partilha da ONU. Também neste dia o líder judeu David Ben-Gurion proclamou o estabelecimento do Estado de Israel. No dia seguinte, cinco países árabes vizinhos declararam guerra ao recém-criado país e invadem o novo estado judeu, iniciando a Guerra Árabe-israelense.

Após um ano de batalhas, Israel não apenas vence a guerra, mas também expande seu territorio – e ocupa a parte ocidental de Jerusalém. Enquanto isso, a vizinha Jordânia ocupa a Cisjordânia e a parte oriental de Jerusalém. O Egito fica com Gaza. No estanto, os palestinos, continuam sem um Estado definido.

Distribuição territorial após a Guerra Árabe-israelense

A Guerra Árabe-israelense ocorreu 70 anos atrás, mas teve duas consequências que persistem ainda hoje:

  • A primeira é o grande número de pessoas desalojadas. Isso aconteceu com pessoas nos dois lados do conflito, mas o problema afetou principalmente os árabes que viviam em áreas que passaram a ser ocupadas por forças israelenses. Estima-se que 750 mil palestinos tiveram que fugir para outras áreas da região ou para países vizinhos, especialmente a Jordânia. Hoje, há mais de cinco milhões de refugiados palestinos, filhos e netos dos que foram deslocados na década de 1940 , segundo a ONU;
  • A segunda consequência foi a divisão do território palestino em dois: a Cisjordânia, que inclui Jerusalém Oriental, e a Faixa de Gaza. Ou seja, foram divididos em dois territorios, sem ligação por terra entre eles.

Em junho de 1967, ocorreu um novo conflito, conhecido como Guerra dos Seis Dias. Que durou exatos seis dias – e no final Israel ocupou a Cisjordânia, incluindo a parte oriental de Jerusalém, Gaza e a Península do Sinai, que pertencia ao Egito.

O último grande conflito dessa série de disputas internacionais entre árabes e israelenses foi a Guerra do Yom Kipur, que em 1973 colocou o Egito e a Síria contra Israel. A guerra durou 20 dias, mas suas consequências se estenderam por anos e levaram a um evento muito importante para a região.

Em 1978, o Egito se tornou o primeiro país árabe a assinar a paz com Israel – nos Acordos de Camp David. Dessa maneira, o Egito recuperou o Sinai, mas renunciou à Faixa de Gaza. Apenas a Jordânia e Egito assinaram o tratado de paz com o Estado judeu. Esse foi um ponto de inflexão que também marcou o relacionamento de Israel com os outros países árabes.

Até hoje, os outros Estados árabes da região, além do Irã, não reconhecem o Estado de Israel e consideram o território sob ocupação ilegal. No fim das contas, os Acordos de Camp David foram muito importantes porque marcaram o fim da guerra aberta entre Israel e os Estados árabes vizinhos. A partir daquele momento o conflito se concentrou não mais na luta entre os Estados árabes vizinhos, de diferentes nacionalidades e Israel mas na luta entre palestinos e israelenses.

Palestinos versus israelenses: o conflito de hoje e sempre.

A relação entre israelenses e palestinos tem sido complicada desde o início. Uma destas complicações são os assentamentos judaicos, assim como são conhecidas as comunidades que começaram a ser construídas por Israel em território palestino depois da guerra de 1967.

Durante o domínio britânico e após o Holocausto e a criação do estado de Israel milhares de judeus migraram para a região palestina. Hoje, os israelenses são cerca de 8 milhões e meio e a maioria vive dentro das fronteiras do estado de Israel. Mas mais de meio milhão vivem em assentamentos, localizados nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

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Esses assentamentos são como bairros protegidos por cercas, muros e pelas forças de segurança israelenses que começaram a ser construídos nos territórios ocupados durante a Guerra dos Seis Dias. Ao longo dos anos, eles cresceram muito — em número e população à custa dos habitantes palestinos, que acusam o Estado israelense de demolir suas casas, invadir e desapropriar suas terras e restringir sua liberdade de movimento.

A comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas e o Tribunal Internacional de Justiça, considera esses assentamentos ilegais. Segundo a Convenção de Genebra proíbe um país de transferir sua população para o território que ocupou militarmente. No entanto, os israelenses defendem que esta regra não pode ser aplicada à Cisjordânia. Segundo eles, antes de 67 não havia uma soberania clara. Ou seja, eles argumentam que, antes de chegarem, esse território não era oficialmente de ninguém.

Por outro lado, os assentamentos judeus transformam o território palestino em um mosaico fragmentado. E aqui devemos falar de outro protagonista deste conflito: a Organização para Libertação da Palestina, liderada por Yasser Arafat. A OLP era uma coalizão de movimentos políticos e paramilitares criados em 1964 com três objetivos principais:

  • acabar com o Estado de Israel;
  • favorecer o retorno de refugiados palestinos;
  • criar um Estado palestino.

Durante anos, a OLP lançou operações militares contra Israel, primeiro da Jordânia e depois do Líbano. Isso desencadeou um conflito no sul do Líbano em 1982. Fato é que durante anos o conflito entre palestinos e israelenses manteve a região em tensão. Essa tensão, a superlotação nos territórios ocupados, as difíceis condições econômicas e os confrontos entre o exército israelense e a população palestina provocaram protestos violentos em 1987. Foi o que foi chamado de “intifada”, uma palavra árabe que significa “levante”.

Um ano depois, a Jordânia renunciou às suas pretensões sobre a Cisjordânia e reconheceu a Organização de Libertação da Palestina como o único representante legítimo do povo palestino. Essa primeira Intifada terminou em 1993 com a assinatura dos Acordos de Paz de Oslo entre a OLP e o estado de Israel. Esse acordo foi muito importante na época, porque ambas as partes se comprometeram a buscar a paz e a colocar fim nos conflitos.

A Autoridade Nacional Palestina foi criada nessa ocasião e, anos depois, em 2013, adotou oficialmente o nome de Estado Palestino, reconhecido por 139 dos 193 países que compõem a ONU, dois terços.

Mesmo assim, nos anos seguintes aos Acordos de Oslo e após a fracassada cúpula de paz de Camp David em 2000, as relações entre as duas comunidades permaneceram muito tensas e os confrontos violentos continuaram a acontecer.

Ainda no ano 2000, teve início a segunda intifada, catalizada por evento puramente simbólico: A visita do então candidato a primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, ao Monte do Templo — também chamado Esplanada das Mesquitas, local considerado sagrado tanto por judeus quanto por muçulmanos. A visita foi vista como uma provocação, enfureceu palestinos e deu início à segunda intifada. Mais violenta que a primeira, ela terminou em 2005 com a retirada de Israel de Gaza.

Em 2002, Israel começou a construção de um muro de concreto cercando parte dos territórios ocupados da Cisjordânia, separando-a de Israel, sob o argumento de que estaria protegendo seu território. Apesar das críticas de autoridades internacionais e dos apelos pra que fosse destruído, o muro hoje tem mais de 760 km.

A mais recente escalada de violência eclodiu em 2017, motivada pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital do Estado de Israel. Mas fato é que, nas últimas décadas, os Estados Unidos estiveram perto de Israel, dando inclusive apoio financeiro ao país.

A potência do exército israelense e suas ações nos territórios palestinos há anos estão no centro de uma discussão sobre uma possível resposta desproporcional dos israelenses a ataques palestinos e pra conter episódios de violência.

Nos últimos anos, as Forças Armadas de Israel realizaram numerosos bombardeios na Faixa de Gaza e, em menor grau, na Cisjordânia, que há décadas vem sendo progressivamente ocupada pelos assentamentos e que hoje se espalham por praticamente por todo o território e tornam cada vez mais distante a possibilidade de construção de um Estado palestino.

O grande conflito palestinos e israelitas de hoje

Segundo Israel, as ações militares são respostas a ataques de palestinos contra população civil do grupo extremista islâmico Hamas, que nunca reconheceu acordos assinados entre outras organizações palestinas e Israel. Somente nos últimos 20 anos, morreram no conflito mais de 1.200 israelenses e 8.400 palestinos.

conflito Israel X Hamas

De todos os elementos do conflito entre israelenses e palestinos, a cidade de Jerusalém talvez seja o mais complicado e o mais sensível, por seu simbolismo. A cidade de Jerusalém é sagrada para judeus, muçulmanos e também para cristãos.

Na cidade velha de Jerusalem fica a Igreja do Santo Sepulcro: ali, para os cristãos, está o Calvário onde Jesus foi crucificado e também o seu túmulo. É o lugar mais sagrado do cristianismo. Mas há também a Mesquita Al-Aqsa e o santuário Domo da Rocha, que é o lugar de onde, para os muçulmanos, Maomé subiu aos céus. Este é o terceiro local mais sagrado do Islã, depois de Meca e Medina, e faz parte da Esplanada das Mesquitas. Mas sob esta esplanada fica o muro das lamentações, a única parte visível do que, para os judeus, restou do Segundo Templo, o local mais importante para o judaísmo e o principal santuário do povo de Israel desde o século 10 antes de Cristo.

Pra Israel, Jurasalem é sua capital “eterna e indivisível”, e o país reivindicou soberania sobre toda a cidade depois de tomar a parte oriental em 1967, após a Guerra dos Seis Dias as Nações Unidas declararam essa anexação nula e sem efeito e, desde então, ratificaram essa decisão várias vezes. Por outro lado, Jerusalem é reivindicada pelos Palestinos como capital de seu futuro estado.

O que está claro é que o status de Jerusalém seria um ponto-chave para um possível pacto final entre israelenses e palestinos. A cidade já foi palco de muitos conflitos. E alguns deles, desencadearam intifadas – ou seja, revoltas – dos palestinos.

A questão de Jerusalém é um ponto importante no plano de paz recentemente apresentado pelo presidente dos Estados Unidos e pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Os palestinos rejeitaram a proposta, entre outras razões, porque implicava sua renúncia aos territórios ocupados por Israel — ilegalmente, segundo a maior parte da comunidade internacional.

Seria possível chegar a um acordo entre Israel e a Palestina?

Paz Israel e Palestina

Uma parte importante da comunidade internacional acha que os israelenses devem apoiar a ideia de um Estado soberano para os palestinos e suspender o bloqueio a Faixa Gaza, um bloqueio econômico e comercial imposto desde 2007, quando o Hamas ascendeu ao poder na região, com uma consequente deterioração das condições de vida da população local. E também que Israel deve remover as ocupações e as restrições de movimentação na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Por outro lado, a comunidade internacional também defende que os grupos palestinos devem renunciar à violência e reconhecer o Estado de Israel. Mas, no momento, não parece que o conflito entre israelenses e palestinos esteja perto de se resolver.


A Editora Tabla, que tem como foco a publicação de livros referentes às “culturas do Oriente Médio e do Norte da África e seus ecos mundo afora”, liberou acesso gratuito ao e-book Dez mitos sobre Israel, do historiador israelense Ilan Pappe.

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Comentários

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