Produção baseado no best-seller de E. L. james, que vendeu com a trilogia mais de 500 milhões de cópias em todo mundo, retrata o relacionamento apimentado entre Christian Grey, interpretado por Jamie Dornan, e a estudante Anastasia Steele (Dakota Johnson).
Diálogos rasos e enredo pouco verossímil.
A obra, Cinquenta Tons de Cinza (Grey’s Anatomy), recebeu críticas negativas dos resenhistas por conter os mesmos erros do livro, que apontam diálogos rasos e enredo pouco verossímil, mas que conseguiu mexer com o imaginário erótico de muita gente, rotulada como “pornô para mamães”, segundo o jornal The New York Times, “para sorte dos maridos”, comemoram os fãs.

Mas tudo só fica nisto. Para quem pensa em ver algo mais picante seria melhor ter escolhido a série Sense 8, que contem cenas mais ousadas. Até que o diretor tentou, mas as cenas que poderiam elevar a temperatura foram cortadas. Até mesmo a personalidade sadomasoquista manipulador do Sr. Grey foi deixado de lado.
Ao invés de uma relação baseado em apenas sexo, o filme valorizou sobretudo o romantismo, que quase poderia mudar a classificação indicativo para comédia romântica.
Os críticos apontam que no mundo de hoje o sexo foi elevado à um nível tão absurdo e banal, que não se consegue passar o que acontece entre quatro paredes e nem mesmo o que está nas páginas do livro para uma tela de cinema.
O que se conseguiu foi dar combustível a uma dezena de críticos transformados em analistas que dão consultas gratuitas ao Sr. Grey e a indefesa Anastásia em publicações da web. E para quem esperava um Kama-sutra e bom se contentar com o sexo comportado e para os verdadeiros, o de (quase) todas as noites.
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